Na próxima quinta-feira, dia 13 de agosto, o público terá a oportunidade de “bater um papo” informal, por meio do aplicativo Zoom, com um dos ícones e maiores letristas da da Música Popular Brasileira.
Márcio Borges, um dos fundadores do Clube da Esquina - o histórico movimento musical mineiro - vai estar em uma “live interativa”, a partir das 20 horas, compartilhando experiências e composições com o público e convidados. Algumas das suas composições serão interpretadas ao vivo por músicos como o compositor, violonista e cantor, Eudes Fraga.
Quem quiser participar desse “bate-papo” poderá adquirir seu link de participação (Ingresso Colaborativo) no site da plataforma Sympla. O número de participantes é limitado assegurando a interação.
As pessoas poderão se comunicar por chat e também por meio das suas câmeras e microfones dos celulares ou computadores.
O projeto "Amigos" teve origem na cidade de Uberaba-MG, após um encontro virtual informal de um grupo de amigos formados em ciências econômicas, e que teve como primeiro convidado e apoiador o poeta, letrista e escritor Murilo Antunes. O projeto tem como objetivo promover encontros informais entre amigos, e grandes talentos brasileiros.
A Happy´n Home é uma plataforma online criada em plena pandemia e que realiza eventos interativos e comemorativos, shows, entre outros, pela internet.
MÁRCIO BORGES
“Antes da gente cultuar a música, a gente cultuava a amizade. Para nós, a grande arte era a arte da convivência. Era a arte de ter amor uns pelos outros”.
Um dos fundadores do "CLUBE DA ESQUINA"
Márcio Hilton Fragoso Borges nasceu em Belo Horizonte no dia 31 de janeiro de 1946 e é co-autor de várias composições célebres em parceria com artistas como Milton Nascimento e seu irmão Lô Borges.
Márcio Borges possui composições muito conhecidas do grande público como os sucessos “Linda Juventude” (com Flávio Venturini) - 14 Bis, “Para Lennon e McCartney” (com Fernando Brant e Lô Borges), “Vento de Maio”(com Lô Borges e Telo Borges), entre outras.
Nascido em uma família bastante musical, o pai tocava violão e a mãe cantava em corais e tocava piano, é o segundo de uma turma de 11 filhos, muitos deles também envolvidos com a música. Considera seu irmão mais velho, Marilton Borges, a grande influência de sua vida.
Na adolescência mudou-se para o Edifício Levy, no centro de Belo Horizonte, onde conheceu os vizinhos Wagner Tiso e Milton Nascimento - que se tornou seu grande amigo e parceiro musical.
Márcio é autor da letra de Clube da Esquina, sua primeira parceria com o irmão Lô Borges.
Posteriormente, essa canção daria nome aos dois discos e ao movimento Clube da Esquina, de cujo núcleo formador, Márcio é um dos pilares e principais letristas.
Em 1996 escreveu o livro "Os sonhos não envelhecem – Histórias do Clube da Esquina". Em 2001 escreveu um livro infanto-juvenil chamado "Os 7 falcões".
Em 2014 escreveu o livro "Cartas da Humanidade".
“…começamos a nos organizar em torno da música, em torno deste amor que nós tínhamos.
Espírito muito exigente, gostávamos de ver as coisas bem-feitas, bem acabadas…
... eu sei que influenciei muito o Bituca (Milton Nascimento), mas sei também que ele me influenciou em dobro; porque o Bituca é o Sol e eu sou a Lua...”
(Márcio Borges, 2012)
Clipes - Márcio Borges
14 Bis - Linda Juventude (Ao Vivo)
Milton Nascimento, Lo Borges - Para Lennon E McCartney
Samuel Rosa, Lô Borges - Um Girassol da Cor do Seu Cabelo (Video Ao Vivo)
Antônio Eudes Fraga de Queiróz, ou simplesmente Eudes Fraga é um compositor, violonista e cantor brasileiro. Já compôs com diversos artistas. Tem parcerias com Paulo César Pinheiro, Paulo César Feital, Fausto Nilo, Dudu Falcão, Joãozinho Gomes, Arlindo Araújo, Airtinho Montezuma, Ivanildo Vilanova, Rafael Altério, Kleber Albuquerque, Claudio Nucci, Thiago de Mello e Marcos Quinan, em músicas gravadas por vários artistas, como Nilson Chaves, Flavio Venturini, Selma Reis, Eliana Printes, Jane Duboc, Sergio Santos, Quinteto Agreste, entre outros.
É um dos músicos mais premiados em festivais pelo Brasil, tendo conquistado mais de 180 prêmios, incluindo cerca de 60 primeiros lugares e mais de 40 como Melhor Intérprete.
Em 1984, foi convidado pelo Quinteto Agreste para percorrer o interior do Ceará com o projeto Aratacanto.
Em 1986, participou do Projeto Pixinguinha, ao lado de Zezé Mota e Rosa Passos. No mesmo ano, apresentou-se no Projeto Pixingão (Sala Funarte-Rio), ao lado de Marcos Valle.
Em 1995, lançou seu primeiro CD, "Por todos os cantos" (Vinnil/Outros Brasis). O disco contou com a participação de Geraldo Azevedo, Dominguinhos, Jacques Morelembaum, Claudio Nucci e Manassés.
Em 2002, lançou o CD “Tudo que me Nordestes”, com show no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza.
Henrique Pereira Alves, 26/06/1960, “mineirinho” de Uberaba. Filho do Chiquito e da Esmeralda. O pai funcionário público nos Correios e o “maior crooner” do mundo. A “mamãe”, como se usava no passado, era do lar. Excelente pintora e de infindáveis prendas domésticas. Sua avó Santa era exímia pianista.
6 irmãos afinadíssimos. Todos cantam.
Empresário, casado com a Dra. Cléa, médica, e pai de 4 meninas (Luiza, Beatriz, Amanda e Aline), 1 neta(Malu). Adora uma roda de amigos, regada de muita cerveja e cantoria. Morou em Belém, Imperatriz, Porto Velho e atualmente em Curitiba.
Desde muito jovem (10 anos) já participava dos ensaios do “Rosseti e seu Conjunto” (famoso conjunto em Uberaba), acompanhando o pai. Tomou gosto pela música brasileira nessa época e, de vez em quando, dava uma “canja” nesses ensaios.
Em 1972 ganhou um toca-fitas. Sua primeira fita foi do Chico Buarque. Daí surgiu a paixão pela MPB. Ainda nesse ano o Sr. Chiquito ganhou um violão DiGiorgio nr. 36 como prêmio de melhor interprete em um festival de canção. Nesse mesmo ano iniciou o aprendizado (“de ouvido”).
A paixão por Milton Nascimento e pela música mineira foi consequência do meio e dessa mineirada maravilhosa que o encantou: Beto, Lô, Flavinho, Paulinho, Toninho, Wagner, 14 Bis e seus letristas fantástico: Marcio, Murilo, Ronaldo, Fenando e tantos outros.
“Sempre toquei para os amigos. Somente uma única vez me aventurei a cantar por dinheiro” foi em Belém do Pará, idos 1984/85 no bar Barril 600, levado pelo meu irmão e parceiro, o poeta Marcos Quinan, com quem morei um tempo e de lá fizemos algumas canções em parceria”. Sob a direção artística e musical de Eudes Fraga, participou do CD Dentro da Palavra de Marcos Quinan. O CD possui 3 canções de sua autoria.
Henrique Pereira Alves
Murilo Antunes Fernandes de Oliveira
Mario Vargas Llosa diz que a nossa civilização atual é a civilização do espetáculo. O que ele quer dizer com isso? É a civilização de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigentes é ocupado pelo entretenimento, onde divertir-se, escapar do tédio, é a paixão universal. Esse ideal de vida é perfeitamente legítimo, sem dúvida. Só um puritano fanático poderia reprovar os membros de uma sociedade que quisessem dar descontração, relaxamento, humor e diversão a vidas geralmente enquadradas em rotinas deprimentes e às vezes imbecilizantes.
Mas transformar em valor supremo essa propensão natural a divertir-se tem consequências inesperadas: banalização da cultura, generalização da frivolidade, eu acrescentaria desprezo às raízes culturais e, no campo da informação, a proliferação do jornalismo irresponsável, da bisbilhotice e do escândalo.
É como se houvesse se quebrado a espinha dorsal das civilizações ou, para um dizer vegetal, é como se vivêssemos uma CULTURA HIDROPÔNICA, de raízes aéreas ou aquáticas, que desprezam a terra de onde vieram um dia.
Mas, repito agora, um pensamento indígena que ouvi no filme “Regresso”: “ O VENTO NÃO DERROTA UMA ÁRVORE QUE TEM RAÍZES FORTES “
O que se fez antes, pouco importa para grande parte das pessoas. Importa o agora.
A banalização das artes e da literatura, o triunfo do jornalismo sensacionalista e a frivolidade da política são sintomas de um mal maior que afeta a sociedade contemporânea: a ideia temerária de converter em bem supremo nossa natural propensão a nos divertirmos.
No passado, a cultura foi uma espécie de consciência que impedia que virássemos as costas para a realidade. Agora, atua como mecanismo de distração e entretenimento.
Na civilização dos nossos dias é normal e quase obrigatório a culinária e a moda ocuparem boa parte das seções dedicadas à cultura, e os “chefs” e “estilistas” terem o protagonismo que antes tinham cientistas, compositores e filósofos. Estrelas de televisão e os grandes jogadores de futebol exercem sobre costumes, gostos e modas a influência antes exercida por professores, pensadores e teólogos..
Não digo que isso seja ruim. Digo, simplesmente que é assim.
“Pensar além do bem e do mal, lembrar de coisas que ninguém viu... são coisas que só fazemos quando sentimos amor”.
(Márcio Borges)
Uma noite especial de poesia, música e amigos
Aplicativo zoom
Solicitamos instalar e testar o aplicativo com antecedência.
A equipe técnica estará à disposição.
Tela
Utilizar o computador ou a tela da TV proporcionará a você uma melhor experiência
Fotos e Filmagens
Serão permitidas para todos os participantes. É recomendável atentar-se para o que será projetado na sala virtual por meio de sua câmera pessoal. As fotos e filmagens poderão ser divulgadas em mídias sociais e/ou outros canais de comunicação, tanto pelos participantes quanto pelos organizadores e convidados. Os participantes estão cientes e concordam com as referidas publicações.
Microfones
Serão desativados por padrão para que não haja comprometimento da qualidade nem excesso de ruídos captados nos diversos ambientes. Serão abertos pelo administrador, no momento da fala de cada participante, evitando-se o acesso simultâneo.
Chat
O chat estará aberto para comunicação durante todo o encontro. Para perguntas ao convidado especial e para o contato entre os participantes.
Pontualidade
Os primeiros 30 minutos são destinados à interação entre os participantes. Um bom momento para rever os amigos e conhecer novas pessoas.
Câmera
Sugerimos que todos mantenham suas câmeras abertas para uma melhor experiência de interação e para que possamos nos conhecer.
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